FLORESCENDO NA DUREZA
Escrever me faz crescer,
E a cada dia amadurecer.
A perversidade humana não me faz endurecer.
Cada poema, uma lição para viver
Cada verso faz o meu amor reflorescer
A isso, eu chamo viver.
Pouco importa se meus versos têm pouco valor poético,
Se a ti, parece patético.
É essa diferença de ver a vida que faz o poeta inquieto.
Nem também, de todo, frenético.
Versejar me faz forte como um pórtico.
E leve como um vento fraco.
A cada amanhecer nestes dias, uma história fria.
Que preciso me fortalecer em Deus, e em outras humanas companhias.
Assim, para resistir, vivo a poesia.
Essa realidade que a mim é estranha, me transporta à fantasia.
Versejar é uma forma de viver e expressar alegria.
Viver, escrever sobre o amor, a vida, isto é poesia.
Historicizar faz sentido.
É este o objetivo.
Quem contará a história depois do ocorrido?
Tem que ser os loucos poetas, neste momento esquecidos.
Enquanto os cientistas, os políticos “matam e morrem” defendendo a ciência, o partido,
Outros morrem, vítimas das brigas dos “desentendidos”.
Escrevo ou endureço?
Mas, com a minha ternura eu permaneço.
Che Guevara já afirmou, bem lá no começo.
Assim eu adormeço.
Choro, sorrio, sonho, e desperto resistente para o recomeço.
Ana Gomes, 09/10/2020.
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